
Ninguém é uma ilha
© Letícia
Thompson
Colhemos o que plantamos.
Precisamos estar conscientes que tudo o que fazemos tem uma repercursão um dia
ou outro.
Mas colhemos também o que não
plantamos. Como estamos nessa terra imensa que gira, gira e sempre volta ao
mesmo lugar, colhemos o que plantam outras pessoas, feliz e
infelizmente.
Colhemos o que plantam nossos
filhos, pais, amigos... e a sociedade de forma geral. Todos os caminhos que
escolhemos geram mudanças nas vidas de outras pessoas e
vice-versa.
Se fôssemos uma ilha, tudo
estaria centrado em nós. Teríamos o mundo em volta e sobreviveríamos. Mas não...
não somos uma ilha e precisamos uns dos outros.
Uma ilha, por mais bela que seja,
isolada no meio de um oceano, sem dar e sem receber, não passa de uma ilha
solitária.
Não podemos viver sós, a sós, só
pensar em nós. Não fomos feitos pra isso. Precisamos de amor, compreensão, do
dar e receber, de mãos estendidas e precisamos compartilhar.
O convívio com outras pessoas é
enriquecedor e acontece de ser também cheio de desapontamentos, o que nos faz
crer que seria melhor evitar relacionamentos.
Muitas vezes é justamente quando
alguma coisa dói em nós que nos sentimos vivos. Percebemos que ainda temos
sensibilidade, emoções que se afloram e nos fazem até chorar, mas são elas que
dão sentido à nossa vida.
Precisamos sentir a vida e os
corações que pulsam dentro dela, provar do amargo e do doce e ter a certeza de
não estarmos sós.
Aqui somos muito felizes!!!
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